A propósito do gentil comentário da Silvana (à mensagem Bipolares Famosos) e do filme O Solista a que assisti ontem pela primeira vez, apercebi-me mais uma vez da impossibilidade que sinto em encontrar alguém a quem possa chamar AMIGO(A) na plenitude do seu sentido. Ser diferente (thinking outside the box) é simultaneamente uma bênção e uma maldição, uma vitória pessoal e um suicídio social. Deus quem me dera encontrar o meu Steve Lopez, alguém que me visse como eu sou e não fugisse, conseguisse apreciar as minhas qualidades sem ter receio das minhas diferenças. As cenas em que Nathaniel Ayers diz a Steve Lopez que ele é o seu deus e mais tarde que o ama dão bem conta dos sentimentos exacerbados e assustadores que indivíduos com distúrbios mentais nutrem por alguma pessoa que lhes estenda a mão de uma forma compassiva, mas nunca condescendente ou esse sentimento facilmente se transforma em raiva de intensidade igual.
Difícil dar-se com alguém assim? Aparentemente e até prova em contrário, de fugir...
Gostaria de acrescentar que nada disto se aplica à família, a minha ama-me de forma incondicional. A amizade aqui referida tem a ver com aquela pessoa que vemos quando, onde, e porque queremos, a quem telefonamos numa situação crítica, sem receio de incomodar, para desabafar sobre seja o que for, mesmo acerca de problemas familiares. É o nosso meio de escape da rotina das 24 sobre 7 precisamente porque não faz parte dela.
Difícil dar-se com alguém assim? Aparentemente e até prova em contrário, de fugir...
Gostaria de acrescentar que nada disto se aplica à família, a minha ama-me de forma incondicional. A amizade aqui referida tem a ver com aquela pessoa que vemos quando, onde, e porque queremos, a quem telefonamos numa situação crítica, sem receio de incomodar, para desabafar sobre seja o que for, mesmo acerca de problemas familiares. É o nosso meio de escape da rotina das 24 sobre 7 precisamente porque não faz parte dela.
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