Esclareçam-se e divirtam-se caros visitantes! :-)

Confesso que não sou possuidora de grande fluência, cada palavra é arrancada do fundo do meu senso perfeccionista e auto crítico. Acho que o termo correcto será que cada palavra é parida. Mas daqueles partos com dor no baixo-ventre e rins, só semelhantes a ser serradas pelo meio.

Posto isto, esta ideia dos blogues, de escrever – embora apelativa – não me é fácil, ainda por cima como qualquer bipolar, digno desse epíteto, sofro da dificuldade de levar uma tarefa a termo. Começo com as maiores e melhores intenções (mania) e deixo tudo a meio (depressão). É o meu anjo extrovertido às avessas com o meu diabo introvertido. O dia e a noite, o sol e a lua… Vivo esperançada, em cada projecto que enceto, na vitória do anjo, do dia e do sol!!!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

TRANSTORNO BIPOLAR:as duas faces do humor.



Há dias em que a euforia bate no céu. Em outros a depressão leva ao fundo do poço. A novidade sobre essa gangorra de emoções é que os cientistas confirmam a suspeita de que uma molécula presente no cérebro e no sangue pode apontar a predisposição para a doença (sim, é doença!) com boa margem de segurança.
É
como levar uma vida dupla. Uma hora a euforia toma conta e leva o organismo ao seu limite de excitação, até mesmo sexual. É energia que não acaba mais, a ponto de o sono tornar-se quase desnecessário. Perde-se a capacidade de julgamento e a autocrítica e há quem se torne irritadiço. Para descrever esse estado de ânimo os médicos utilizam o termo mania. Ela é um dos extremos de uma doença caracterizada por uma profunda instabilidade de humor, o qual oscila entre esse estado eufórico intenso e o seu oposto, a depressão.
Para os portadores do transtorno bipolar doença que há poucos anos era conhecida como psicose maníaco-depressiva , encontrar o equilíbrio entre as duas pontas das emoções radicais é como tentar andar sobre um terreno movediço. "É o pessoal do oito ou 80", resume o psiquiatra Diogo Lara, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e autor de Temperamento Forte e Bipolaridade. "Diferentemente de quem tem um humor saudável, os que sofrem desse transtorno não costumam ser previsíveis ou flexíveis nem respondem com proporcionalidade aos estímulos." Acredita- se que 1% da população mundial conviva com o tipo 1 da doença, considerado o mais grave.
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